Existem casos em que os pacientes podem fazer uso de medicações, como bifosfonatos, indicado geralmente para tratamento de metástase óssea. Esta classe de medicamentos tem sido relacionada à osteonecrose dos maxilares, principalmente nos casos de extrações dentárias. Pacientes usuários deste tipo de medicação exigem abordagem e acompanhamento odontológicos adequados.
Outra atuação significativa da odontologia é no transplante de medula óssea (TMO):
O papel da odontologia em pacientes com câncer na região de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia já está bem estabelecido. A radiação age essencialmente sobre as células tumorais, porém células sadias subjacentes acabam sendo afetadas. Dentre os principais efeitos colaterais da radioterapia na região de cabeça e pescoço destacam-se: xerostomia, mucosite oral, cárie de radiação, trismo e uma das piores sequelas que é a osteorradionecrose, porém com os avanços da tecnologia, tem sido menos frequente. O profissional deve estar preparado para prevenir, identificar e tratar esses efeitos e complicações. Para isso é necessário conhecimento acerca destes efeitos, do tipo de tratamento oncológico ao qual o paciente foi submetido, do estado de saúde geral e do perfil do paciente.
Conforme descrito acima, a abrangência da odontologia na oncologia é enorme. Cada vez mais, se faz necessária a capacitação de odontólogos para prevenção e manejo destes pacientes.
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